Conduz o seu descapotável, com os cabelos soltos, os largos óculos escuros e o relógio que gira no pulso com as curvas da estrada. Vai deixando outros carros para trás, vê-os aproximar à sua frente e de seguida afastarem-se atrás de si. No iPhone a foto da Barbie começa a pestanejar. Curva à direita e o iPhone continua a vibrar sobre o tapete, onde já não o pode alcançar. Vai procurando juntar todos estes fragmentos, nunca se tinha imaginado Nenuco.
sábado, 1 de agosto de 2015
Nenuco
O Ken levanta-se. Na cama, a Barbie ainda dorme com os cabelos entre os lábios. Segue de mansinho para a cozinha. Afasta os copos de Gin da noite anterior para colocar o espremedor. A laranja enche-lhe a mão, corta-a com uma faca, espreme cada metade e atira para o lixo os restos retorcidos. Aproxima o copo da boca, sentindo o cheiro do sumo cada vez mais próximo. Entreabre os lábios e quando o sumo os toca sente um ruído no quarto. Deve ser a Barbie a revirar-se na cama, pensa, e recorda-se de no revolver da noite ela lhe ter chamado Nenuco.
Conduz o seu descapotável, com os cabelos soltos, os largos óculos escuros e o relógio que gira no pulso com as curvas da estrada. Vai deixando outros carros para trás, vê-os aproximar à sua frente e de seguida afastarem-se atrás de si. No iPhone a foto da Barbie começa a pestanejar. Curva à direita e o iPhone continua a vibrar sobre o tapete, onde já não o pode alcançar. Vai procurando juntar todos estes fragmentos, nunca se tinha imaginado Nenuco.
Conduz o seu descapotável, com os cabelos soltos, os largos óculos escuros e o relógio que gira no pulso com as curvas da estrada. Vai deixando outros carros para trás, vê-os aproximar à sua frente e de seguida afastarem-se atrás de si. No iPhone a foto da Barbie começa a pestanejar. Curva à direita e o iPhone continua a vibrar sobre o tapete, onde já não o pode alcançar. Vai procurando juntar todos estes fragmentos, nunca se tinha imaginado Nenuco.
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