As diferenças entre a Grécia e Portugal são abissais. Lá revoltam-se, aqui organizamos-nos para resolver o problema. Lá acham que algo está mal no sistema, aqui achamos que algo está mal em nós. Provavelmente ambos têm um pouco de razão. Por um lado vivemos acima das nossas possibilidades e por outro os
cidadãos perderam o controlo de como têm sido gastos os seus impostos. E ambas as situações devem ter contribuído para o défice. As questões são:
- Como se pode produzir mais?
- Como é que vai ser o financiamento dos partidos, e a sua sequência de "toma lá dá cá" que se prolonga antes e depois do financiamento?
Não vai ser suficiente responder a apenas uma das perguntas.
E não é um problema de somenos importância que quem está a tentar responder à primeira pergunta faz parte do problema da segunda.
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