- Existe bastante promiscuidade entre o público e o privado.
- É fácil fazer escutas telefónicas durante anos de forma sistemática a muita gente, com muita gente a saber e sem ninguém saber.
- É fácil usar a estrutura do estado para fins privados, através do suborno é claro, mas ainda assim om custos muito reduzidos comparativamente com o custo que a infra-estrutura usada custou ao estado. E mesmo a alegação de que é suborno pode ser enfraquecida dado o poder de quem suborna, se esse alguém vai às reuniões do G8, e é íntimo de quem pode decidir da minha promoção... já não é bem suborno.
- Exploraram-se muitos aspectos menos edificantes, incluindo o (incitamento?) financiamento do vício da droga de um dos jornalistas para assim ele poder estar no "meio".
- Tem qualquer coisa de homem elástico, vai onde for preciso, encolhendo inclusive para a maior das humildades, quando interrogado no parlamento Inglês.
- Se é verdade que estava a par dos factos, demonstrou muita confiança, tenho inclusivamente escutado a família real.
Mas parece que por alguma razão as coisas não estão a correr bem. Será que foi porque foram feitas escutas ao líder trabalhista, inclusive enquanto ele foi primeiro ministro? Bom, se calhar isso é apenas "política". Suspeito que o erro de Murdoch foram as escutas à família real. Não que ela tenha muito poder, mas ninguém gostará de ver uma senhora de 85 anos, sentada no seu trono mas pissed off. Sentiria Murdoch, antes deste ataque de humildade, que tinha o rei na barriga?
Sem comentários:
Enviar um comentário