caminhamos ao longo da margem junto aos pés o som abafado de um gato a beber leite de um mar tranquilizado por uma garganta de pedra do outro lado a marginal de luz gente e cafés repete a fronteira da água apenas um pouco mais longe mais cautelosa traçamos uma linha em suave arco de baía que se desenha da direita para a esquerda em contramão desta escrita apressado passa um cão ainda com afazeres nesta hora já tão tardia deixamos cair palavras soltas para marcar o ritmo do passo e ficar claro que existe gente entre o mar e a vila redesenhamos o arco da esquerda para a direita procurando identificar na areia as peugadas que nos levaram aonde agora estamos
17/9/2014
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