Escrevi há algum tempo que o caso da maçonaria seria talvez apenas um problema de moscas.
Mas com o que se vai sabendo o problema tem uma grande dimensão. Os espiões fazem relatórios sobre a vida privada de membros proeminentes da economia, o caso Balsemão . O presidente da república queixa-se que foi alvo de escutas telefónicas, o caso Cavaco Silva. Os jornalistas espiam a família real e o chefe de oposição/primeiro ministro, e são próximos ao outro chefe da oposição/primeiro ministro, o caso Rupert Murdoch. Os ministros recebem informação de espiões e fazem chantagem sobre a vida privada de jornalistas, o caso Miguel Relvas e Silva Carvalho, ...
Parece que espiar se tornou numa importante arma do "jogo democrático". Permitirá redefinir estratégias em tempo real e utiliza de forma igual os serviços secretos e as empresas de segurança privadas. Tudo será facilitado por a tecnologia de produção e análise da informação ser cada vez mais ubíqua.
Serão moscas mas o burro vale a pena.
Sem comentários:
Enviar um comentário